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Treede et al. (2019) |Dor crônica como sintoma ou doença|
Crítica: Usa a expressão "países em desenvolvimento"
Não há sistematização, via CID-10, para os diagnósticos de dor crônica.
Dor crônica como doença (33)
É preciso codificar a Dor crônica em sua gravidade levando em conta as
questões ligadas não apenas à intensidade da dor, mas também ao sofrimento e a incapcidade.
DC é a dor que persiste por mais de 03 meses.
Na CID-11a DC é o “código-pai (guarda-chuva)” para outros 7 códigos que compreendem os grupos clinicamente relevantes mais comuns de condições de dor crónica:
(1) dor crónica primária;
(2) dor crônica relacionada ao câncer;
(3) dor crônica pós-cirúrgica ou pós-traumática;
(4) dor neuropática crônica;
(5) cefaleia secundária crônica ou dor orofacial;
(6) dor visceral secundária crônica;
(7) dor musculoesquelética secundária crônica.
a CID-11 usa da parentalidade múltipla para quadros de sobreposição:
Dor neuropática causada por câncer.
Linearização da mortalidade e morbidade: Informações suplementares que representam
problemas para uma assitência adequada dos pacientes.
Códigos de extensão (opcionais): estão disponíveis para todos os diagnósticos de
dor crónica e permitem registar a intensidade da dor, o seu curso temporal
e a evidência de factores psicológicos e sociais que contribuem para o caso. Propõe-se que a gravidade da dor crônica seja determinada como uma medida composta da -intensidade da dor, do sofrimento relacionado à dor e da interferência por incapacidade-.
- A intensidade da dor mostra a força da experiência subjetiva de dor (“quanto dói");
- O sofrimento relacionado à dor é a experiência emocional desagradável
multifatorial de natureza psicológica (cognitiva, comportamental e emocional), social ou espiritual devido à experiência persistente ou recorrente de dor (“quão angustiado você está com a dor?”);
- A intereferencia incapacitante relacionada à dor descreve o quanto a dor atrapalha nas atividades do dia a dia (“quanto a dor interfere na sua vida?”).
- Avaliado pelo paciente em uma escala numérica de 0 a 10 e depois transformado em estágios de gravidade: “leve”, “moderado” e “grave”.
- As características temporais podem ser codificadas como dor contínua, dor recorrente episódica e dor contínua com crises de dor.
|Questões de ordem psicológica podem ser acrescidas nos códigos de extensão|
- Cognitivos (como catastrofização ou preocupação e ruminação);
- Comportamentais (como evitação ou resistência);
- Emocionais (como medo ou raiva).
|Fatores sociais|
- Relacionamento com os outros e vice-versa
Este código de extensão deve ser usado quando se considera que fatores psicológicos e sociais contribuem para o início, a manutenção ou as exacerbações da dor ou são considerados consequências relevantes da dor.
CID11 associada a CIF
Hà CDI declarados
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Treede et al. (2019)
|Dor crônica primária|
Dor crônica primária é definida como dor em uma ou mais regiões
anatômicas que persiste ou recorre por mais de 3 meses e está
associada a sofrimento emocional significativo ou incapacidade
funcional e que não pode ser explicada por outra
condição crônica.
A DCP é uma condição de saúde por si.
DCP - Generalizada
- SDCR I
- Cefaleia e dor orofacial primária crônica
- Dor visceral primária crônica
- Dor musculoesquelética primária crônica
|Síndromes de dor crônica secundária|
A DCS está ligada a outras causas subjacentes.
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Nicholas et al. (2019)
|Dor crônica primária|
- Gravidade da dor -> categorizando suas 3 dimensões -> escala de 0 a 10 -> em seguida, ser categorizado para gerar um código (0-3) para cada dimensão.
A definição do novo diagnóstico de DCP pretende ser agnóstica em relação à etiologia; em particular, visa evitar a dicotomia obsoleta entre
“físico” versus “psicológico”, bem como termos excludentes que definem algo pelo que está ausente, como “inespecífico”. O significado de “funcional”
também é ambíguo. Alguns entendem que significa “tudo na mente” e outros como um “distúrbio funcional.
A introdução da “dor crónica primária” elimina esta ambiguidade. A dor primária crônica é definida como dor em uma ou mais regiões anatômicas
que:
(1) persiste ou recorre por mais de 3 meses;
(2) está associada a sofrimento emocional significativo (por exemplo, ansiedade, raiva, frustração ou humor deprimido) e/ou incapacidade funcional significativa (interferência nas
atividades da vida diária e participação em papéis sociais);
(3) e os sintomas não são melhor explicados por outro diagnóstico.
==========================
|Dor crônica Generalizada| 4.2.1
- Dor musculoesquelética difusa
- Ocupa 04 das 05 regiões do corpo
- 03 ou mais quadrantes do corpo
- Superior/inferior
- Direito/esquerdo
- Axial
- Há na DCG as características centrais da DCP.
- Não atribuição de dor nociceptiva nas regiões
- Consistência para dor nociplastica
- dor espontânea ou evocada
- alodinia ou hiperalgesia
- Contribuintes psicológicos e socias
- Disturbios de sono
- Obseidade
- HAS
- DM
======================================
|Síndrome de Fibromialgia - 1992 OMS| 4.2.1.1
- Dor genralizada
- Ocupa 04 das 05 regiões do corpo
- Ocupa 03 ou mais quadrantes do corpo
- Associda:
- Disturbio de sono
- Disfunção cognitiva
- Sintomas Somáticos
- 03 meses ou mais de sintomas
- Outros diagnósticos não justificam o quadro
=========
|SDCR I| 4.2.2
- Dor em uma distribuição regional
- Em geral começa distalmente numa estremidade pós trauma
- Desproporcional em magnitude ou duração após trauma tecidual similar
- Sinais de alterações autonômicas e inflamatórias
- Hiperalgesia ou alodinia
- Alaterações de cor e temperatura da pele
- Sudorese
- Edema
- Alterações no crescimento de cabelos e unhas
- Pele distrófica
- Força reduzida
- Tremores e distonia no membro afetado
- Osteoporose focal
- Nociplastia presente
- Atrofia muscular, retração articular e tendínea (fase tardia)
- SDCR I NÃO HÁ LESÃO DE NERVO PERIFÈRICO (diferente do tipo II).
===================================
|Cefaléia Crônica ou dor orofacial| 4.2.3
- Ocorrem pelo menos 15 dias por mês
- Com frequência maior que 03 meses
- 02 horas ou mais por dia
- Podendo haver vários ataques curtos durante o dia
===================
|Enxaqueca crônica| 4.2.3.1
- Dor de cabeça que ocorre 15 dias ou mais no mês
- caracteristicas de enxaqueca por 08 dias ou mais no mês.
- Dor de cabeça recorrente que duram de 04 ate 72h
- Localização unilateral
- Qualidade Pulsátil
- Intensidade de moderada até grave
- Agravamento pela atividade física rotineira
- Associaçaõ com náusea, fotofobia e fonofobia.
============================
|Cefaléia tensional crônica| 4.2.3.2
- Dor de cabeça episódica frequente
- 02 horas por dia (mínimo), 15 dias ou mais por mês, por pelo menos 03 meses
- Localização Bilateral (Qualidade: pressão, aperto)
- Intensidade leve até moderada
- Dura horas ou dias e pode ser incessante
- Dor não piora com a atividade física rotineira
- Pode haver náusea leve, fotofobia e fonofobia.
===================================
|Cefaléias autonômicas trigeminais| 4.2.3.3
- Cefaléia Unilateral
- Características autonômicas parassimpáticas cranianas proeminentes IPSILATERAIS à cefaleia:
- Rinorreia
- Congestão nasal
- Lacrimejamento
- Edema palpebral
- Rótulos comuns:
- Cefaléia em salvas
- Hemicrania paroxistica
- Crises de cefaleias neuralgiforme unilateral de curta duração
- Hemicrania contínua
- CAT é considerada crônica:
- Ataques que persistm por 01 ano ou mais sem remissão
- Periodos de remissão que duram menos que 03 meses
=============
|DTM crônica| 4.2.3.4
- Dor que afeta:
- ATM
- Músculos mastigatórios
- Tecidos associados
- Tipo de dor orofacial
- 02 horas dia pelos menos
- 50% dos dias de um mês pelo menos
- 03 meses no mínimo
- Há dois fenótipos clássicos:
- Dor miofascial da DTM
- Artralgia da ATM
==================================
|Dor crônica na boca em queimação| 4.2.3.5
- Queimação intraoral
- 02 horas ou mais por dia
- 50% ou mais dos dias de um mês
- Duração igual ou superior à 03 meses
- Sem lesão que justifique o caso
- excluir candidíase e deficiencia de vit.B12
- 02 Fenótipos:
- Com distúrbios somatossenroriais
- Sem distrúrbios somoatossensoriais
================================
|Dor orofacial primária crônica| 4.2.3.6
- Dor na boca e em áreas da face
- Sofrimento emocional significativo
- Incapacidade funcional
- Não pode ser melhor explicada por outros diagnósticos:
- Dor orofacial crônica primária
- Dor orofacil crônica secundária
===============================
|Dor Visceral crônica primária| 4.2.4
|Síndrome de dor torácica crônica primária| 4.2.4.1
- Dor retroesternal recorrente primária
- Localização compatível com padrões de dor de origem esofágica:
- Ausência de disfagia
- Ausência de Azia
- Dor presente há 03 meses
- início dos sintomas há pelo menos 06 meses antes do diagnóstico
- 01 vez por semana
- Não explicável por:
- Doença do refluxo
- Processos mucosos
- Processos motores
- Causas cardíacas
- Azia
- Disfagia
- Diagnóstico de dor visceral crônica secundária
- Dor percebida nos tecidos somáticos da parede torácica
- Pele
- Gordura
- Músculos
- Dor percebida em áreas que recebem a mesma inervação do esôfago (dor visceral referida)
- Dor irradiada para o Braço, mandíbula (semelhante á angina)
- Pode haver hiperalgesia secundária
==============================================
|Síndrome de dor epigástrica crônica primária| 4.2.4.2
- Região epigástrica
- Dor ou Queimação na região epigrástrica
- NÃO OCORRE EXCLUSIVAMENTE após as refeições
- Pode ocorrer mesmo durante o jejum
- Pode sobrepor a síndrome do desconforto pós-prandial
- Dor ou queimação que seja grave o suficiente para impactar nas atividades habituais
- presente pelo menos 01 dia por semana
- nos últimos 03 meses
- Inicio dos sintomas 06 meses antes do diagnóstico
- Tecidos somáticos abdominais
- Pele
- Gordura
- Músculo
- Áreas que recebem inervação sensorial do intestino delgado e grosso (dor visceral referida)
- Inchaço pós prandial, arrotos e nauses podem estar presentes
- Vômito persistente devem levar a procura de outro disturbio
- Disturbios outros podem coexistir (RGE, SII)
|Síndrome do Intestino Irritavel| 4.2.4.3
- Dor abdominal recorrente
- Média de 1 dias por semana
- 03 meses ou mais
- Início dos sintomas pelo menos 06 meses antes do diagnóstico
- Associda à:
- Defecação
- Mudança na frequência das fezes
- Mudança na aparencia das fezes
- Subtipos:
- Constipação ou diarreia predominante
- Hábitos intestinais mistos
- Não especificado
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|Síndrome de dor abdominal crônica primária|4.2.4.4
- Dor Abdominal
- Geralmente contínua
- Eventualmente associada com eventos fisiológicos (menstruação, defecação, alimentação)
- Associada a sofrimento emocional e incapacidade funcional
- LOcalização anatômica compatível com padrões típicos de dor de origem de órgãos internos específicos
- Mas a Síndrome não pode ser melhor explicada por um diagnóstico de dor abdominal crônica secundária
- Podem estar associados a patologias que surgiram secundariamente (neurobiológicas, fisiológicas e/ou anatômicas no SNC)
============================================
|Síndrome de dor na bexiga crônica primária| 4.2.4.5
- Dor percebida na região da bexiga urinária
- Associada a pelo menos 01 outro sintoma:
- Piora da dor ao encher a bexiga
- Frequência urinária durante dia/noite
- Disfunção sexual ou disfunção do TUI devem ser considerados
- Inflamações precisam ser excluídas
==========================================
|Síndrome da dor pélvica crônica primária| 4.2.4.6
- Dor localizada na região pélvica
- Localização compatível com padrões de dor dos órgãos da área.
- Sintomas não são melhor explicados por outros diagnósticos viscerais pélvicos secundários:
- Mecanismo vasculares
- Mecanismos inflamatórios
- Fatores mecânicos
- Inclúi-se a sindrome dor dos sistemas digestivos e urogenitais
==============================================================
|Dor musculoesquelética crônica primária| EXCETO DOR OROFACIAL 4.2.5
- Localizada nos músculos, osso, articulações, tendões
- Diferenciadas:
- Superior (dor cervical crônica primária)
- Média (dor torácica crônica primária)
- Inferior (Dor lombar crônica primária)
- Membros (dor nos membros crônica primária)
- Dor espontânea ou evocada
- pode haver alodinnia e/ou hiperalgesia
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Bennett 2019
|DCS relacionada ao câncer|
- Pode ser causada pelo próprio câncer (tumores ou metástase)
ou pode ser causada pelo tratamento do câncer (cirurgia, radioterapia e quimioterapia).
|Dor crônica relacionada ao câncer| 4.2.1
- Dor crônica causada pelo câncer primário ou metástase
- Mecanismos inflamatórios (mediadores inflamatórios)
- Mecanísmos neuropáticos ( compressão e/ou destruição de nervo)
- Mecanismo misto (nociceptivo e neuropático)
- descritas como:
- Continuas (dor de fundo)
- Intermitentes (dor episódica)
- Imprevisível (dor espontânea)
- Dores intermitentes relacionadas a proceimentos devem ser consideradas como dores agudas.
====================================
|Dor oncoológica crônica visceral| 4.2.1.1.1
- Tumor primário ou metástases danificam ou férem visceras
- Cabeça e pescoço
- Tórax
- Abdome
- Pelve
- Dor mal localizada (muitas vezes)
- Eventualmente se apresenta como dor referida)
- Dor no ombro causada por metastases hepáticas
- Mecanismos
- Compressão
- Distensão
- Inflamação
- Isquemia
==============================
|Dor crônica do câncer ósseo| 4.2.1.1.2
- Tumor primário ou metástases danificam ou ferem o esqueleto
- Tipo mais comum de dor crônica oncológica ligada a metástases
- Tumores ósseos primários são raros
- Metástase isoçada na diáfise femoral de câncer de cólon
- Geografia
-Vertebras
- Pelve
- Ossos longos
- Costelas
- Metástases podem enfraquecer ossos o suficiente para resultar em fratura patológica por movimento inócuo
=============================
|Dor oncológica Neuropática| 4.2.1.1.3
- Tumor primário ou metástase que danificam ou lesionam o SNP ou SNC
- TU torácico ou metástase que danificam o plexo braquial ( Dor neuropática periférica)
- Compressão medular por colapso vertebral via metastase óssea (dor neuropática central)
- Dor percebida na distribuição dos nervos afetados
- O mecanismo neuropática está associado a piores resultados na dor oncológica
- Entender essa subcategoria ajuda a direcionar o tratamento analgésico adicional
===================================
|Outras dores oncológicas crônicas| 4.2.1.1.4
- Cancer primário ou metastases que não é de origem visceral, neuropática ou ossea (????) pg 4 ler no original****
====================================
|Dor crônica no tratamento pós-câncer| 4.2.2
- Tratamentos para o combate ao câncer podem causar dor.
- Típícos:
- Cirurgia
- Quimioterapia
- Radioterapia
- Isolar a etiologia pode ser difícil
- Nesses casos o diagnóstico geral é de dor crônica pós-tratamento oncológico
==========================
|Dor crônica pós-câncer com medicamentos| 4.2.2.1
- Dor causada por medicamento
- Quimioterapia sistêmica V.O V.I
- Tratamento hormonal
-Antiestrogênios
- Antiandrogênicos
- Inibidores da aromatase
- Inibidores do hormonio Luteinizante
- Tratamento biológico
- Anticorpos monoclonais
- Inibidores de proteina quinases
- Bifosfonatos (tto de metástase óssea)
- PODEM causar osteonecrose dolorosa da mandíbula
- Corticóides
- Necrose avascular da cabeça do fêmur
- Polineuropatia dolorosa induzida por quimioterapia (CIPN)
- É um diagnostico espécifico da CID11
- Artralgia simétrica
- Punhos
- Mãos
- joelhos
- 45% de mulheres que recebem terapia hormonalpara Ca de mama
- O efeito colateral é o motivo mais comum para a descontinuação do tto
***|Polineuropatia dolorosa crônica induzida por quimioterapia|4.2.2.1.1***
- Causada por quimioterapia Vo ou VI para tumores primários ou metástases
- Agentes causadores comuns
- tAXANOS (PACLITAXEL E DOCETAXEL)
- Fármacos a base de platina ( Cisplatina e oxaliplatina)
- Alcalóides da vinca (vincristina)
- Talidomida e inibidores da proteassoma (bortezomibe)
- PODE começar após a 1ª dose de químio
- FREQUENTEMENTE relacionada a efeito cumulativo
- 60% dos pacientes após 03 meses
- tto com quimioterapia
- inibidores de proteina quinases
- 30% dos pctes após 06 meses
- Neuropatia pré-existente é fator de risco para o desenvolvimento da CIPN
- Geografia
- Mãos e pés
- Luvas e meias eventualmente
- Rosto as vezes
- qualidade da dor: Picada ou queimação (tipicamente) ou sensação elétrica
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|Dor crõnica pós-radioterapia|4.2.2.2
- Dro causada por dano tecidual tardio no campo da radioterapia administrada
-Sistema nervoso
-Ossos
-Tecidos moles
- Rara
- Tem sido reconhecida com a melhora nas taxas de sobrevivência
- incio
- logo após a radioterapia
- Anos mais tarde
- Risco
- Grande dose global de radiação
- Combinação com cirurgia ou químio
- 2% dos sobreviventes de ca de mama - 15% dos sobreviventes de Ca de cabeça e pescoço
- vão sentir esse tipo de dor
- Forma mais conhecida
- Neuropatia crônica induzida por radiação
***|Neuropatia dolorosa crônica induzida por radiação|***
- dor causada por dano local tardio ao sistema nervoso no campo da radioterapia administrada para tratar tumores ou metástases
- Compressão nervosa
- Fibrose induzida por radiação
- Lesão direta em nervos e vasos
- Porvavel após isquemia microvascular
- Ocorre varios anos após a radioterapia
- FREQUENTEMENTE PROGRESSIVA E IRREVERSÍVEL
- Forma mais frequente é a Plexopatia Braquial
- Ca de mama e/ou pulmão
- Plexopatia lombossacral também ocorre
- Radio terapia pélvica
- Neuropatia axial da medula ocorre também
- Radioterapia cervical
======================================
|Dor crônica pós-cirurgia oncológica| 4.2.2.3
- Codificada juntamente com outras dores crônicas pós-cirúrgicas
- INCLUSIVE biópsias, inserção de dreno
- COMUM em:
- Pós-mastectomia do Ca de mama
- Pós-Toracotomia do Ca de pulmão
- Mas pode aparecer em QUALQUER procedimento cirurgico contra o cancer
- Pós Mastectomia
-09 meses após mastectomia
- 63% relatam dor persistente
- 25% da amostra acima relata dor moderada a grave
- Pós-Toracotomia
-03 anos após a toracotomia
- 33% relatam dor persistente
- 11-18% da amostra acima relatou dor moderada a grave
- MECANISMOS. Provavelmente neuropático, MAS NÃO EXCLUSIVO
=================================================
|Outras dores crônicas no tratamento pós-câncer| 4.2.2.4
- Aplica-se a casos NÃO RELACIONADOS
- Medicamentos
- Radioterapia
- Cirurgia
- Etiologia conhecida
- Exemplos
- Dor após a inserção de STENT esofágico ou retal.
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|DCS pós cirúrgica ou traumática|
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Aziz 2019
|DCS visceral|
- Dor visceral crônica representa uma parcela significativa de procura por atendimento
*dor visceral de forma genérica
-25% da população tem dor abdominal intermitente
- 20% dor torácica recorrente
- 14,8% das mulheres tem dor pélvica
- SII 10-25% de prevalência de procura por atendiemnto por causa da dor abdominal
- 30-40% das consultas de Gastroenterologia são por disrturbios gastrointestinais funcionais
-50% das mulheres que menstruam tem dores abdominais e pelvicas intensas por conta de dismenorreia primária a cada ciclo menstrual
-10% é tão incapacitante que tira as mulheres do trabalho
- 30% da amostra acima não aprenseta melhora com o tto médico
- Dismenorreia e dor pélvica secundária a endometriose atinge 15% de todas a mulheres em idade fértil.
- Sindromes de dor cronica visceral secundárias GERALMENTE não ocrrem isoladamente.
- Sindrome de fibromialgia
- Dor cronica sobreposta é o termo utilizado. COPC (sigla em inglês)
- Apresentação específica inicial
- Dor profunda
- Vaga
- Mal definida
- Opressiva
- Constritiva
- Cólicas
- Sintomas neurovegetativos
- Náuseas
- Vômitos
- Palidez
- Sudorese Sinais vitais alterados
- PA
- FC
- Temperatura
- Emoções
- Angústia
- Ansiedade
- Apresentação específica posterior
- Referida para estruturas somáticas
- Pele
- Tecido subcutâneo
- Músculo
- Dor visceral referida
- Areas neuroanatomicamente relacionadas ao orgão afetado
- Tecidos somáticos podemm revelar
- Hiperestesia superficial ou profunda
- Hiperalgesia
- Alodinia
=================================
|Dor visceral crônica secundária| 4.2
- Dor persistente ou recorrente com origem
- Cabeça e pescoço
- Cavidade torácica
- Cavidade Abdominal
- Cavidade Pélvica
- Tratamento
-Tratamento sintomático
- Remoção da causa identificável ou possível
- Farmacos
- Paracetamol
- ADT
- Gabapentinóides
- Opióides (dor aguda em curto prazo se não controlar a a dor com outra classe de mecicamentos)
- Classificação da Dor visceral crônica secundária
- Inflamação Persistente
- Mecanismos Vasculares
- Fatores Mecânicos
- Se houver relação com câncer ou seu tto
- Classificar na seção de dor oncológica
- Se for de natureza pós cirúrgica
- Classificar na seção pós cirurgica
==================================================================
|Dor visceral crônica secundária a inflamação persistente|4.2.1
- Causa: Inflmação duradoura nos órgãos internos
- Agentes infecciosos
- Não-infecciosos
- Causas autoimunes
=============================================================
|Dor visceral crônica secundária à infamação cabeça e pecoço| 4.2.1.1
-Inflamação persistente na região de cabeça e pescoço
- Doença de Behçet
- Granulomatose de Wegner
- Doença de Crohn
- Faringite crônica
- Amigdalite crônica
=============================================================
|Dor visceral crônica secundária à infamação região torácica| 4.2.1.2
- Inflamaçaõ crônica da região torácica causada:
- Doenças inflamatórias do sistema cardiovascular
-Pericardite Crõnica
- Doenças inflamatórias crônicas do sistema respiratório
-Pleurisia crônica
- Trato Gastrointestinal Superior
- Esofagite infecciosa
- ùlcera de esôfago
- Esofagite eosinofílica
===============================================================
|Dor visceral crônica secundária à infamação região abdominal| 4.2.1.3
- CAUSA: Doenças gastrointestinais inflamatórias
- Esofagite
- Gastrite
- Duodenite
- Colite ulcerativa
- Doença de Crohn
- Pancreatite crônica
- Apendicite crônica
- Diverticulite recorrente
- Enteropatias pós infecciosas associadas a:
-Dor crônica
-Condicções inflamatórias autoimunes
-LES
- Doença de Behçet
===============================================================
|Dor visceral crônica secundária à infamação região pélvica| 4.2.1.4
- Inflamação persistente na região pélvica
- Endometriose
- Cistite recorrente
- Uretrite
- Doença de Crohm
- Colite Ulcerativa
- Salpingite crônica
- Ooforite
- Doença inflamatória Pelvica crônica
- Infecções do colo uterino
- Vaginite recorrente ou crônica
- Prostatite crônica
==========================================================
|Dor visceral crônica secundária à mecanismos vasculares| 4.2.2
- Redução do suprimento sanguíneo arterial
- Doença arterial
- Hipercoagulabilidade sistêmica
- Vasoespasmo
- Trombose Venosa
- Crises recorrentes da Doença Falciforme entram nessa categoria
- Ocorrre em ambos os sexos
- Qualquer fase da vida
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|Dor visceral crônica secundária à mecanismos vasculares na cabeça e pescoço| 4.2.2.1
- Aneurismas da Artéria Carótida
- Causando efeito compressivo
==========================================================================
|Dor visceral crônica secundária à mecanismos vasculares região torácica|4.2.2.2
- Doença cardíaca isquemica crônica ou recorrente
- Dissecção aórtica
- Aneurismas de aorta torácica
===========================================================================
|Dor visceral crônica secundária à mecanismos vasculares região abdominal|4.2.2.3
- Disturbios vasculares crônicos do intestino
- Angina mesentérica
- Síndromes de aprisionamento
- Síndrome a artéria mesentérica superior
- Síndrome do ligamento arqueado mediano
- Vasculite* associada a poliartrite nodosa (codificada como dor crônica visceral secundária à inflamação persistente)
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|Dor visceral crônica secundária à mecanismos vasculares região pélvica|4.2.2.4
- Colite isquêmica subaguda
- Aneurisma da artéria ilíaca
======================================================
|Dor visceral crônica secundária a fatores mecânicos|4.2.3
- Obstrução de vísceras ocas ou Estenose
- Obstáculos migratórios internos (pedras por ex)
- há geralmente dilatação acima do obstáculo
- Tração
- Ligamentos
- Vasos
- Compressão externa dos órgãos internos
- Ambos os sexos
- Qualquer fase da vida
-
==========================================================================
|Dor visceral crônica secundária a fatores mecânicos na cabeça e pescoço| 4.2.3.1
- Estenose da faringe ou laringe
- Tração ligamentar ou de vasos da LAringe
- por um aumento da tireóide
=========================================================================
|Dor visceral crônica secundária a fatores mecânicos na região torácica| 4.2.3.2
==========================================================================
|Dor visceral crônica secundária a fatores mecânicos na região abdominal| 4.2.3.3
=======================================================================
|Dor visceral crônica secundária a fatores mecânicos na região pélvica| 4.2.3.4
==============================================
|Outras dores viscerais crônicas secundárias|4.2.4
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Perrot 2019
|DCS musculoesquelética|
- >03 meses de sintomas
- Nocicepção alterada:
- Articulações
- Músculos
- Tendões
- Tecidos Moles
- Lesões somáticas profundas
- Local ou sistemica
- Se houver critérios para quadros viscerais e neuropáticos o quadro deve receber a codificação adequada
- Classificação
- Doenças Inflaamatórias
- Locais
- Sistêmicas
- Alterações musculoesqueléticas estruturais locais
- Doenças do Sistema Nervoso
======================================================================
|Dor musculoesquelética crônica secundária por inflamação persistente|4.2.1
- Dor espontânea ou induzida por movimento
- Clínica inflamatória
- Aumento da sensibilliade da parte afetada (Hiperalgesia?)
- Principal sintoma (lembrar que dor cronica secundária é sintoma)
-Doenças reumatológicas com a inflamação como mec de base
-Doenças autoimunes e autoinflamatórias
- Inflamação sistemica
- Inflamação local
- Subcategorias:
- Infecção
- Doença de deposição de cristais
- Disturbios autoimunes e autoinflamatórios
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|Dor musculoesquelética crônica secundária decorrente de inflamação persistente devido a infecção| 4.2.1.1
- Quadro causado:
- Infecção bacteriana persistente
- infecção Viral persistente
- Infecção fúngica persistente
- Clínica inflamatória
- Infecção ativa ou latente
- A dor pode persistir mesmo após tratamento eficaz
- Durante a infecção ativa o diagnóstico de dor crônica e doença infecciosa devem estar ativos cocomitantes
- Após ttto bem sucedido se a dor persistir manter so o código da DOr cronica secundaria (pelo que entendi é isso)***
- Vírus
- Hep C e B
- HIV
- Herpes
- Epstein-Barr
- HTLV1
- Chikungunya
- Parvovirus
- Bactérias
- Borrelia Burgdorferi
- Rickettsiae
- Brucella
- Mycobactéria
- Fungos (raros) e parasitas (raros)
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|Dor musculoesquelética crônica secundária decorrente de inflamação persistente devido a deposição de cristais| 4.2.1.2
- A manutenção do status doloroso decorre de deposição de cristais
- LOCAL
- Aritculações
- Tecidos moles
- Clínica inflamatória
- Mecanismo de dor de predomínio NOCICEPTIVO
- Substancias pro-inflamatórias formadas pela lesão celular mediada pelo depósito de cristais
- Pode ocorrer após vários episódios de inflamação aguda
- A intensidade da dor NÃO TEM RELAÇÂO com o grau de deposição
- Há quadros de deposição indolor
- Principais cristais
- Pirofosfatos de cálcio
- Hidroxiapatita
- Ácido úrico
|Dor musculoesquelética crônica secundária decorrente de inflamação persistente devido a doenças autoimunes e autoinflamatórias| 4.2.1.3
- ASSOCIADA, MAS NÃO LIMITADA a doenças autoimunes siatêmicas e autoinflamatórias
- Autoimunes
- Artrite reumatóide
- Lupus eritematoso sistêmico
- Síndrome de Sjorgren
- Autoinflamatórias
- Espondiloartrite
- Artrite psoriática
- Clínica inflamatória, mas não se relaciona necessariamente com a ativida clínica ou biológica da doença
- Importante haver uma avaliação da atividade da doença junto com uma avaliação de dor
-Deveem coexistir dois códigos (o da doença e da dor)
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|Dor musculoesquelética crônica secundária associada à alterações estruturais| 4.2.2
- Alterações
- Articulações
- Ossos
- Tendões
- Inferencia
- Clínica
- exame de imagem
- Edema
- Alodínia
- Perda de movimentos
- reflete:
- OA
- Espondilose
- Dor pós fratura
- Alteração tendínea
- Enteses
- Presume-se que a alteração estrutural seja a fonte a nocicepção
- Não há relação entra mais alteração estrutural com mais dor
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|Dor musculoesquelética crônica associada à osteoartrite| 4.2.2.1
- Dor atribuida por alteração estrutural
- OA nas articulações siniviais
- Cartilagem
- Osso subcondral
- Dor espontânea ou induzida por movimento
- Edema e alodinia podem estar presentes (sintomas disautonomicos?)
- Diagnóstico
- Exame clínico
- Radiológico (colocaria clínico e/ou radiológico)
- Gravidade não linear com o grau de OA observado
- CONSIDERAR as alterações como relevantes para a dor
- Caso não: Considerar a seção de dor crônica primária
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|Dor musculoesquelética crônica associada à espondilose| 4.2.2.2
- Dor atribuida as alterações estruturais que caracterizam a espondilose
- Placa terminal
- Discos intervertebrais
- Articulações zigapofizárias
- Combinações variadas de estruturas
- Diagnóstico
- Clínico
- Exame de imagem
- Dor espontânea ou induzida por movimento
- PODE HAVER restrição de movimento dos segmentos afefetados
- PODE haver Alodinia
- Gravidade não linear com o grau de espondilose observado
- Alterações estruturais devem ser relevantes para a dor
- Caso contrario o diagnóstico deve ser de dor crônica primária
- Distribuição axial
- Dor em cinturas ou membros exigem avaliação independente
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|Dor Cênica após lesão musculoesquuelética| 4.2.2.3
- Dor atribuida a lesão no sistema musculoesquelético
- fraturas
- Deformidade tendínea
- Enteses
- Relação temporal Lesão - dor crônica
- Dor crônica pos-traumática é o progenitor desse diagnóstico (verificar a classificação adequada)
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|Dor Crônica secundária devido a doenças do sistema nervoso| 4.2.3
- Doença do neuronio motor superior, inferior, disturbios extrapiramidais, dor crônica
atribuida a função sensorial alterada (incluindo função proprioceptiva)
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|Dor musculoesquelética crônica secundária associada à doença de Parkinson| 4.2.3.1
- Dor regional ou difusa
- Predominio articular e muscular
- A dor é um dos sintomas não motores mais problemáticos
- Surge em qualuer momento da doença independentemente de o tratamento ter sido um sucesso
- Dor atribuida à aletração da função biomecânica biomecanica
- ESCALA DE DOR DA DOENÇA DE PARKINSON DE KING
- Dor de origem nociceptiva
- Dores neuropáticas devem ser codificadas separadamente
- Avaliar sintomas cognitivos e depressivos
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|Dor musculoesquelética crônica secundária associada à Esclerose múltipla |4.2.3.2
- Dor sentida principalemnte nos músculos e articulação
- Dor nociceptiva por anormalidades
- Posturais
- Motoras
- Independen da apresentação da EM a dor pode ocorrer
- Considera-se que a dor tem origem nas estrururas musculoesqueléticas em si
- Pode coexistir dor neuropatica (calssificar separado)
- Identificar os subtipos pode direcionar melhor a parte farmacológica
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|Dor musculoesquelética associada a doença neurológica periférica|4.2.3.3
- Dor não atribuível a doença neurológica em si
- Em geral ocorre oela aletração biomecânica das estruturas
- resultante da alteraçõa do controle do SN
- ALTERAÇÕES na função motora e sensorial (doença articular de charcot relacionada a neuropatia periférica)
- STC ou STT entram na classificação de dor neuropática crônica
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|Outras dores musculoesqueléticas crônicas secundárias| 4.2.4
- DORT como exemplo
- Dores que não se enquadram nos fatores inflamatórios, estruturais e do Sistema nervoso.
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Scholz et al. (2019)
|Dor Neuropática crônica|
|Lesão ou doença que envolve o sistema nervoso somatossensorial|
- Distribuição neuroanatômica plausível;
- Perda de função
- Aumento ou diminuição da sensibilidade -
- Dor espontânea ou evocada
- Hiperalgesia e/ou alodinia +
- 6,9-10% da população geral
Tratamento Farmacológico
- Primeira escolha
- Gabapentina
- Pregabalina
- Inibidores da recaptação da serotonia e noradrenalina
- Antidepressivos tricíclicos
- Segunda escolha
- Adesivos transdérmicos (lidocaína, capsaicina)
- Injeção subcutânea de toxina botulínica
- Opióides devem ser reservados a pctes com menor risco de efeitos adversos
- Sem evidência
- Analgésicos e AINES não tem eficácia comprovada.
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|Dor neuropática crônica| 4.1
- Duração não inferior há 03 meses
- Requer doença ou lesão do sistema nervoso (peri ou central?)
- Distribuição neuroanatômica plausível
- Sintomas positivos
- Alodinia ou hiperalgesia
- Sintomas negativos
- Diminuição ou perda de sensibilidade
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| Dor neuropática periférica crônica| 4.1.1
|Neuralgia trigêminal| 4.1.1.1
- Dor neuropática orofacial
- Restrita a 01 ou mais divisões do N. trigêmeo
- Dor Recorrrente
- Início e término abrupto
- Alodinia
- Qualidade: Choque elétrico, tiro ou facada)
- Pode haver dor contínua
- Diagnóstico:
- Idiopática
- Clássica por compressão vascular
- Secundária causada por tumor ou cisto no ângulo cerebelopontino
- Esclerose múltipla
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|Dor neuropática crônica após lesão de nervo periférico| 4.1.1.2
- Dor persistente ou recorrente
- Histórico de trauma nervoso plausível
- Temporal
- Territorialmente
- Sinais sensoriais negativos ou positivos plausiveis com a innervação afetada
- Formação de neuromas pode causar dor local
- Pode haver um overlap na seção pós-traumática e pós cirúrgica
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|Polineuropatia dolorosa| 4.1.1.3
- Causas:
- Doenças metabólicas
- Autoimunes
- Infecciosa
- Familiar
- Exposição a toxinas
- Tratamento com droga neurotóxica
- Polineuropatia por ETIOLOGIA DESCONHECIDA.
- Sinais e sintomas + e - devem ser compatíveis territorialmente
- A dor pode se iniciar de uma neuropatia ou sedenvolver ao longo da doença
- A polineuropatia dolorosa induzida por Quimioterapia está incluida na dro crônica secundária relacionada ao câncer
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|Neuralgia pós-herpética| 4.1.1.4
- Dor que persiste por três meses após o início ou cura da Herpes Zoster.
- Geralmente:
- Ramo oftálmico do N. Trigêmeo
- Dermámtomos Torácicos
- Pode ser uma continuação da dor aguda
- Pode desenvolver-se após um intervalo sem dor
- Sintomas - + devem ser compatíveis com os territórios
- Nn. Cranianos
- Dermátomos
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|Radiculopatia Dolorosa| 4.1.1.5
- Dor persistente ou recorrente
- Lesão ou doença nas raízes nervosas
- Cervical
- Torácica
- Lombar
- Frequentemente
- Alterações degenerativas
- Gerais na coluna
- Ligamentos
- Discos intervertebrais
-Trauma
- Tumor ou Meningite neoplásica (o que é isso?)
- Infecções
- Hemorragia ou isquemia
- Diabetes Mellitus
- Artrite reumatóide
- Lesão Iatrogênia (Injeção ou cirurgia) Observar se não faz overlap com a subcategoria cirurgica
- Dor dermatomal compatível é NECESSÁRIA
- Pode haver dor espontâneoa
- MAIS COMUM provocada pela tomada ou manutenção
- Posição corporal
- Durante o movimento
- Sintomas - + compatíveis
- Dor musculoesquelética associada deve ser classificada separadamente
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|Outras dores neuropáticas periféricas crônicas especificadas e não especificadas| 4.1.1.6
- Essa é uma categoria residual para os quadros não cobertos pela dor neuropática periférica crônica
- Ex de condição ESPECÍFICA
- Dor neuropática crônica causada por síndrome do Túnel do carpo
- Ex de condições INESPECÍFICAS
- Doenças as quais não há informação suficiente para um diagnóstico específico
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|Dor neuropática crõnica central| 4.1.2
|Dor neuropática central associada à lesão medular| 4.1.2.1
- Lesão ou doença do sistema somatossensorial Causada por lesão medular
- Deficiências funcionais compatíveis e resultantes da lesão da medula
- Dor espontânea ou evocada com presença de:
- Hiperalgesia
- Alodinia
- Distribuição da dor sentida nos dermatomos no nível da lesão ou abaixo dele em áreas de disturbio sensorial
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|Dor neuropática central associada a lesão cerebral| 4.1.2.2
- Lesão ou doença do córtex somatossensorial/regiões cerebrais conectadas/vias associadas
-Dor por Trauma cerebral plausível
- Temporal
- Territorial
- Sintomas
- + indicando envolvimento do cérebro
- Plausibilidade territorial
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|Dor neuropática central pós-AVC| 4.1.2.3
- Causada por Lesão cerebrovascular, isquemica ou hemorragica,do cérebro ou do tronco encefálico.
- Dor espontânea ou evocada
- Hiperalgesia
- Alodinia
- Requer história de AVC
- Distribuição dolorosa plausível territorialmente
- Sintomas - + que indiquem envolvimento do cérebro presente nas regiões do corpo afetada pelo AVC
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|Dor Neuropática central crônica causada por Esclerose Múltipla| 4.1.2.4
- Dor provocada por lesões nas regiões somatossensoriais e suas concexões por EM
- Dor Espontânea ou evocada
- Hiperalgesia
- Alodinia
- Requer história de EM
- Distribuição neuroanatomia plausível com a dor
- Sintomas - + que indiquem envolvimento - Cérebro e Medula Espinhal - devem estar presentes na área do corpo afetada pela dor
- Dor relacionada a espasticidade deve ser classificada como DOR MUSCULOESQUELÉTICA
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|Outras dores neuropáticas centrais crônicas especificadas ou não especificadas| 4.1.2.5
- Estão disponíveis categorias residuais para outras condições especificadas ou
não especificadas de dor neuropática central crônica.
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|DCS liagada a cefaleia e a dor orofacial|
Cefaléia crônica e dor orofacial são definidas como dores de cabeça ou dores orofaciais que ocorrem por mais de 2 horas por dia em pelo menos 50% dos dias durante pelo menos 03 meses.
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